Mudança na Manauscult: sai Inês Daou e entra Bernardo Monteiro

A administração municipal passou por algumas mudanças desde a entrada do Prefeito Arthur Neto. Uma delas foi juntar a Manauscult e a Manaustur, criando assim a Agência de Promoção Cultural e Turismo, que passou a ser presidida por Inês Daou. A Agência continuou sendo chamada de Manauscult nos meios de comunicação. Com quatro meses de administração, mais mudanças são feitas na direção desta secretaria que se tornou estratégica para os projetos da Copa do Mundo. Inês Daou foi exonerada do cargo, na segunda-feira dia 6 de maio e em seu lugar assumiu Bernardo Monteiro. Abaixo anexo três matérias que foram veiculadas sobre esse fato. E vamos acompanhar o que de fato representarão essas mudanças na vida cultural de Manaus.

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A Crítica
G1 AM
Em Tempo
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Bernardo Monteiro assume a presidência da Manauscult

Seu nome foi confirmado no Diário Oficial do Município ainda nesta segunda-feira (6), mesma data da exoneração de Inês Daou

    Bernardo passou por entrevista com o prefeito de Manaus, Artur Neto, para posteriormente assumir a Unidade Gestora da Copa no âmbito do município
    Bernardo Monteiro de Paula é o homem escolhido para assumir a Manauscult(Alexandre Fonseca)
    O novo diretor presidente da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult) foi nomeado em publicação no Diário Oficial do Município (DOM) na noite desta segunda-feira (6), trata-se de Bernardo Soares Monteiro de Paula. Ele assume no lugar de Inês Daou, exonerada do cargo na manhã deste mesmo dia.
    Bernardo, de 29 anos, já era responsável pela Unidade Gestora do Projeto Copa no âmbito do município de Manaus, a UGM-Copa. Ele é Graduado em Administração Pública pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA), pós-graduado pela mesma instituição em Planejamento Governamental e em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
    De acordo com o Secretário Municipal de Governo, Humberto Michiles, a mudança se deve a uma nova adequação que irá incorporar as atividades da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP), às atividades da Manauscult.
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    07/05/2013 00h20 - Atualizado em 07/05/2013 00h41

    Titular da ManausCult é 



    exonerada 



    para adequar administração,



    diz PMM


    Inês Daou foi exonerada da pasta nesta segunda-feira (6).
    Substituto deve ser anunciado pelo prefeito ainda nesta semana.

    Marcos DantasDo G1 AM
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    Inês Daou assumiu a Agência de Promoção a Cultura e Turismo na gestão de Artur Neto na Prefeitura de Manaus (Foto: Manoel Vaz/Semcom)Inês Daou foi exonerada da Agência de Promoção
    a Cultura e Turismo (Manauscult)
    (Foto: Manoel Vaz/Semcom)
    A titular da Fundação Municipal de Cultura e Turismo (Manauscult), Inês Daou, foi exonerada do cargo de diretora presidente da pasta nesta segunda-feira (6). De acordo com o secretário municipal, Humberto Michiles, a decisão ocorreu por uma adequação admnistrativa. "Estamos fazendo uma reforma na gestão. Reconhecemos a competência e a seriedade da Inês, mas esse ajuste implica neste tipo de decisão", disse ao G1.
    A adequação administrativa a qual Michiles se refere, diz respeito ao fato de que aManauscult vai passar a fazer parte da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa).
    Ainda de acordo com o secretario, o susbstituo de Inês deve ser anunciado pelo prefeito Artur Neto, que está em Brasília. "Como essa viagem não estava na programação, é preciso esperar que o prefeito volte de Brasília e anuncie quem vai ocupar a pasta", completou.
    G1 não conseguiu contato com a assessoria de Inês Daou.
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    A queda de Inês Daou

    A saída extemporânea da empresária Inês Daou da presidência da Manauscult (ela foi exonerada, ontem à tarde, sem muita conversa, sem muito explicar) não é uma boa notícia para o universo cultural da capital amazonense. Se alguém perguntar o que ela terá feito de bom para que sua intempestiva exoneração não seja uma boa notícia, pode-se até dizer que não fez nada, com o risco de cometer (mais) uma injustiça.
    A Manauscult, que tinha um status de secretaria municipal, jamais foi olhada como um aparelho importante da administração do município. Em Manaus, a cultura fica mais embaixo. Inês tropeçou, de início em uma repartição pública que era um ninho de funcionários temporários, todos eles artistas também temporários, e com uma contas que não batiam com as somas e divisões do Tribunal de Contas.
    Não existia (e nada indica que existirá) uma política cultural, mas um calendário de eventos, mais focado em aumentar o consumo de cerveja nas viradas culturais, todas fruto do mais irresponsável improviso e em ocupar o expediente temporário dos artistas funcionários.
    Inês começou a tropeçar, também, num vício que não deixa avançar qualquer administração bem intencionada: o assédio de vereadores que fazem juramento de aliados do prefeito para se locupletar de verbas públicas, com as quais sustentam, literalmente e sem o menor pudor, seus currais eleitorais, religiosos ou profanos. Inês não é artista; é uma empresária moderna, sem compromissos com a ideologia do seringal. Não existe tempo nem espaço para ser moderno em Manaus.
    Inês Daou não tempo nem espaço para dizer a que veio. Tudo que conseguiu foi dizer não a uma base aliada que pode eleger ou não prefeitos e governadores e quem mais se alimenta de votos, mas não passa de um atrapalho no trabalho.
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