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Mostrando postagens de maio, 2012

A Linguagem das Coisas

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O livro do arquiteto Deyan Sudjic me encantou desde a capa. Estou ficando viciada em títulos com a palavra COISA . Então certo dia, me deparei com um livro com esse título A Linguagem das Coisas , senti naquele momento que eu precisava dele. Isso foi em maio de 2010. O livro é antes de tudo um objeto. E foi inicialmente como objeto que ele me chamou a atenção. Capa dura, vermelha, imagens em preto e branco e coloridas, papel especial. Sim, é um livro bonito! Depois desse primeiro momento de consumo, das informações do objeto, eu parti para ver o índice e estava lá, bem simplificado: Sumário Introdução: Um mundo afogado em objetos 1. Linguagem 2. O design e seus arquétipos 3. Luxo 4. Moda 5. Arte Os dois primeiros capítulos me interessaram logo. Depois de ler alguns trechos - para convencer meu lado racional porque meu lado sensível já tinha sido conquistado - comprei o livro. Em pouco tempo ele já estava cheio de post its coloridos, porque o miolo do livro não me per

Nícolas Jr. e a Geisislaine

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Adoro as músicas do Nícolas Jr.! Aproveito aqui para partilhar umas coisinhas que escreví sobre um dos grandes sucessos dele: Geisislaine.       Nícolas Jr. A Divina Comédia Cabocla   Nícolas Jr., músico paraense que reside e trabalha em Manaus desde 1998, em 2005, juntamente com dois personagens importantes da cena cultural da cidade, os jornalistas Aldísio Filgueiras e Joaquim Marinho, começa o projeto que resultará em dois cds intitulados Divina Comédia Cabocla . As letras, trazem de forma bem humorada, a regionalização dos dramas dos anônimos, do caboclo manauara e sua maneira de se fazer presença na cidade. Tudo isto, visto de um olhar passante mas, também de fora e de dentro, personagem e narrador se confundem. Para ouvir Nícolas Jr. cantando Geisislaine no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=z3IeirG9wV0 Geisislaine – Nícolas Jr. Esta é uma das músicas que se tornou mais populares do Divina Comédia Cabocla 1. É muito comenta

Um passeio pelo Largo de São Sebastião em Manaus

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Em 2011, escrevi um texto sobre o Largo de São Sebastião, para um jornal comemorativo do aniversário da cidade de Manaus, dia 24 de outubro. Manaus comemorava seus 342 anos! O texto publicado foi um resumo do texto produzido, logo, fiquei com um texto mais descritivo sobre esse espaço que gosto tanto. Aproveito agora para partilhar o texto na íntegra e recheado de imagens. Convido vocês a um passeio pelo Largo de São Sebaastião! Partindo de vários pontos de Manaus é possível chegar ao Centro Histórico: a Igreja da Matriz, a praça do relógio, o porto, são as entranhas da cidade; o coração está no Largo de São Sebastião. Subindo o burburinho da Avenida Eduardo Ribeiro, antes de chegar à Praça do Congresso à direita, o olhar encontra mais espaço, os passos vão se acalmando, os sons alteram a respiração. O espaço da Rua José Clemente até a Costa Azevedo, proporciona a seu visitante outra experiência de tempo/espaço. Espaço da Pizzaria no final de tarde, se preparando para rec

Cartas Patrimoniais

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Há dois anos fiz uma leitura que rendeu um quadro de anotações sobre o livro Cartas Patrimoniais. Trata-se da coleção de documentos que resultaram de encontros internacionais e que definiram questões essenciais sobre o tema patrimônio cultural.Procurei sintetizar as ideias centrais das cartas, nos respectivos anos e cidades em que aconteceram. Acredito que deu um resultado interessante. De 1931 a 1999, foram ao todo trinta e sete encontros que resultaram em documentos oficiais. Destes, treze encontros aconteceram no Continente Americado, seis deles no Brasil: Brasília, 1970; Salvador, 1971; Petrópolis, 1987; Rio de Janeiro, 1990; Brasília, 1995 e Fortaleza, 1997. Nessa ideia de levantamento quantitativo, os encontros tornaram-se mais intensos a partir de 1970, pois em 1930 foram dois documentos; nos anos 1940 não houve, sendo retomado um encontro nos anos 1950; em 1960 foram cinco. A partir daí o grande número de reuniões: em 1970 foram dez; em 1980, nove em 1990, também dez encon